JORNALISMO DE SAÚDE: PREVENIR OU REMEDIAR?


Por Emiliana Sofia Gomes

Etimologicamente, saúde tem origem na expressão latina salus que, de acordo com Naomar Filho (2000), dizia respeito ao atributo principal dos inteiros, intactos, íntegros. Porém, a noção de saúde vive em permanente mutação. A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1985, descreveu o conceito enquanto a “capacidade para realizar o potencial pessoal e responder de forma positiva aos desafios do ambiente”.

Um ano mais tarde, na Carta de Otava, definiu saúde como um “recurso para a vida e não uma finalidade” (Direção Geral de Saúde (DGS), 2003). Mas as definições não cessam aqui. Thorese e Eagleston (1985) apontam o conceito de saúde como “um estado em que está subjacente a capacidade de a pessoa realizar as atividades de vida diárias”(in Araújo, 2004: 39).

Já Carvalho e Carvalho lembram a definição de Déjours: “Saúde é a capacidade de cada homem, mulher ou criança criar e lutar pelo seu projeto de vida, pessoal e original, em direção ao bem-estar” (2006: 49). Esta conceção acentua o dinamismo do conceito de saúde, anunciando a “capacidade funcional do ser humano” e a “indicação de géneros e grupos etários” (Carvalho & Carvalho, 2006: 7).

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