ESTUDO REVELA NOVO E EFICAZ MEDICAMENTE DE DIABETES PARA CRIANÇAS E JOVENS


Nova insulina da Novo Nordisk - uma industria farmacêutica dinamarquesa -, a Tresiba, revelou-se eficaz e segura para uso a longo prazo em crianças e jovens com diabetes tipo 1, de acordo com novos dados apresentado nesta terça feira (16/9). As informações são da Reuters.

A ação prolongada do Tresiba é vital para o crescimento futuro da empresa, por ser tratar de uma insulina superior a que é produzida em todo o mundo. Reguladores dos EUA se recusaram a aprovar Tresiba devido a riscos cardíacos potenciais, o que representa um revés para a empresa. No entanto o medicamento foi aprovado pela União Europeia no ano passado.

Os resultados do primeiro estudo da Tresiba, visando a segurança a longo prazo em crianças e jovens de um a 18 anos, ao longo de um período de 52 semanas, mostrou controle do aumento de açúcar no sangue sem aumentar o risco de hipoglicemia, ou níveis perigosamente baixos de açúcar.

Segundo a empresa, o medicamento também pode ajudar significantemente mais pacientes a alcançar uma maior redução da glicemia no jejum,  que é a concentração de glicose no plasma medida após o paciente não comer há pelo menos oito horas.

Os novos dados do estudo, apresentado em uma reunião da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD), em Viena, é o primeiro de seu tipo conduzido pela Novo Nordisk.

"Esses dados mostram o potencial que a Tresiba tem para oferecer aos jovens com diabetes, uma nova opção de tratamento, o que pode ajudá-los a realizar melhor o controle de seu diabetes", diz o Dr. Nandu Thalange da Norfolk e Norwich University Hospital na Grã-Bretanha. Ele é um dos principais pesquisadores.

Estima-se que cerca de 29 milhões de americanos e 382 milhões de pessoas em todo o mundo tem diabetes tipo 1 ou 2, uma doença crônica que ocorre quando o corpo não consegue produzir ou usar adequadamente a insulina hormonal.

A Organização Mundial da Saúde estima que 10% dos 382 milhões de pessoas em todo o mundo com diabetes têm a variante do tipo 1 - a maioria tem o tipo 2, que é causada lentamente, quando o corpo para de responder à insulina, associada a obesidade e à falta de exercício.

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